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Pesquisadora do CT desenvolve novo método para a extração do colágeno do frango

Com o novo método, o custo do processo de extração diminui
publicado: 29/10/2021 18h24, última modificação: 29/10/2021 18h24

A pesquisadora Ana Rita Cordeiro, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) da UFPB desenvolveu uma nova forma de extrair o colágeno encontrado na cartilagem do osso da quilha do frango.

Por ser um produto termicamente instável, o processo de produção de colágeno leva em torno de 72 horas e precisa ser feito a uma temperatura de 4ºC. O objetivo de Ana Rita era desenvolver uma forma de extração mais eficiente e menos onerosa, que utilizasse menos tempo e fosse realizada em temperaturas mais altas.

Sob a orientação da Profª. Marta Madruga, do Departamento de Engenharia de Alimentos da UFPB, a pesquisadora conseguiu extrair uma grande quantidade de colágeno em 24 horas e em temperatura ambiente.

A pesquisadora explica que, em geral, a cartilagem da quilha do frango vai à graxaria para ser transformada em ração animal, entre outras medidas que não têm muito valor agregado. Agora, tendo conhecimento do potencial de extração do subproduto, ela espera implementar este novo processo, por meio de parcerias, para que o projeto encontre a prática e possa ser comercializado.

No último mês de setembro, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) expediu a carta patente do invento.